quarta-feira, 26 de novembro de 2008



Há cerca de 20 mil anos o ‘homem do Paleolítico’ percorria os vales dos rios Côa e Douro, pescando e caçando para sobreviver. Utilizando o sílex, gravou centenas de cenas alusivas à caça e à pesca, aproveitando as superfícies verticais de xisto do vale do Côa.
Este majestoso património científico e cultural distribui-se por uma dezena de quilómetros – o Complexo de Arte Rupestre do Vale do Côa – e é considerado a maior descoberta do paleolítico ao ar livre, até aos dias de hoje.
Partindo do Centro de Recepção de Muxagata e de Castelo Melhor, os visitantes do Parque Arqueológico serão transportados em viaturas todo-o-terreno para apreciar pormenorizadamente todo o ciclo artístico.
O Côa, afluente do Douro cujo nome se tornou universal por acolher este santuário da Pedra Lascada, encontra-se numa região onde a oliveira a vinha e a amendoeira são elementos omnipresentes. Associado a este cenário surgem ainda algumas das quintas de produção do Vinho do Porto, situadas em encostas de rara beleza.

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